!AVISO!

Os Blogues de Feltro e Cia vão tornar-se um blogue de consulta ou seja, quando finalizarmos os destaques semanais dos blogues que faltam, não haverá mais destaques semanais e o blogue ficará online apenas para consulta da lista de blogues. Esta alteração deve-se à falta de tempo para realizar os destaques semanais. As inscrições estão muito atrasadas e em breve serão todas respondidas. Obrigada pela compreensão. Cátia N.

As Nossas Entrevistas Quinzenais

Entrevista Nº1 : Marta (Os Pitinhos)

Começámos esta nova actividade este mês, e a primeira artesã a ser entrevistada foi a Marta do blogue "Os pitinhos". Eis a nossa entrevista.

Como é que o artesanato surgiu na sua vida?
Marta: Surgiu muito cedo. Desde os tempos de escola que a minha disciplina preferida era os trabalhos manuais. Sempre gostei de fazer as minhas coisas: copos de lápis, blocos de apontamentos. Passei também pelo ponto cruz e pela pintura de peças em gesso. Depois do meu 2º filho nascer comecei a fazer bijuteria em fimo, depois avancei para as pinturas em têxteis e madeira. Muito recentemente iniciei-me no feltro e nos tecidos. Estou a adorar as conjugações que se podem fazer. É um mundo quase ilimitado para dar asas à imaginação.

O que é que o artesanato trouxe de novo para a sua vida?
Marta: Trouxe conhecimentos em áreas em que eu não tinha muito apetência, nomeadamente na costura. Trouxe igualmente um leque de amigos e conhecidos da área do artesanato e uma aprendizagem constante.

Quais as suas fontes de inspiração para criar as suas peças artesanais?
Marta: Inspiro-me principalmente nos meus filhos e sobrinhos, pois os meus trabalhos são direccionados principalmente para as crianças.

Que materiais privilegia na concepção das suas peças?
Marta: Adoro pintar têxteis, por isso tento que os materiais tenham qualidade, tanto a peça a pintar como as tintas que uso.
E agora os tecidos e os feltros que resultam em trabalhos lindos.

Que aspectos mais valoriza nas suas peças?
Marta: Acho que tudo. Desde a ideia inicial até ao resultado final. Tento sempre que a peça fique perfeita. Não consigo entregar um trabalho que eu saiba que possa ter alguma imperfeição. Nesse caso prefiro fazer tudo de novo.

O que considera que dá vida e cor às suas peças?
Marta: A minha paixão por tudo o que são bonecos e o imaginário infantil. Ainda hoje tenho paixão por peluches, desenhos animados. E definitivamente o meu optimismo e o estar de bem com a vida.

Poderia falar-nos um pouco de uma peça que tenha sido marcante para si?
Marta: Não consigo destacar uma peça, pois quando pego num trabalho, coloco tanto amor e paixão no que faço que fico sempre feliz com o resultado final. Mas talvez o primeiro cabide de pé que pintei para os meus sobrinhos. Foi o primeiro “grande” trabalho que realizei.

E um momento marcante nestas aventuras pelo mundo do artesanato?
Marta: Há bem pouco tempo pediram-me para fazer a decoração de uma montra de um consultório pediátrico. E a reacção positiva por parte tanto dos pequenos como dos adultos foi muito gratificante.

E o papel das outras pessoas na sua actividade, ou seja em termos de apoios, considera relevante o apoio das pessoas que a rodeiam?
Marta: É fundamental o apoio da família e dos amigos. Não sai uma peça das minhas mãos sem a mostrar aos meus filhos e sem a sua opinião.

Qual a sua opinião relativamente às mostras de artesanato?
Marta: Gosto muito. São muito importantes na divulgação do trabalho que faço.

Para si como é que deve ser feita uma boa divulgação do trabalho de um artesão?
Marta: Como referi com a participação em mostras de artesanato e claro com a Internet.

Muitas pessoas dizem que é difícil senão impossível viver só do artesanato em termos monetários. O que pensa em relação a este assunto?
Marta: Infelizmente é verdade. O artesanato ainda não é valorizado como devia, não há muitos apoios e não é um bem essencial para as pessoas, que deixam de adquirir estas peças pois precisam do dinheiro para os bens de primeira necessidade.

Poderia pensar em 3 desejos relativamente à sua actividade artesanal e partilhar connosco?
Marta: Desejo conseguir abrir uma loja para comercializar as minhas peças, aprender sempre mais e ser muito feliz.

Como imagina a sua actividade artesanal daqui a 2 anos?
Marta: Num mundo imaginário vejo-me com uma loja aberta e sempre com muito trabalho. Mas se nunca se concretizar, continuo como estou, a partilhar com as pessoas a minha arte e a criar cada vez mais. Considero-me uma pessoa afortunada por poder continuar a trabalhar.

Muitas pessoas dizem que o artesanato é uma terapia. O que pensa sobre este assunto?
Marta: Sem dúvida alguma. É um escape aos problemas. Falo por experiência própria, pois já houve alturas complicadas na minha vida e o artesanato ajudou-me muito a nunca desistir nem desmotivar. Normalmente faço as minhas peças à noite, quando já está tudo mais calmo em casa e nesse tempo não penso em mais nada senão no que estou a fazer. É melhor que ir ao psicólogo.

Aqui têm algumas fotos dos trabalhos da nossa participante para apreciar:



Podem visitar o espaço da Marta em:

E podem comentar aqui a entrevista.
Obrigada Marta pela entrevista!

 
Entrevista Nº2 : Esmeralda (Viagens em Feltros e Farrapos)  

Olá a todas! Desta vez a artesã que nos deu a conhecer um pouco mais dela foi a Esmeralda do blogue "Viagens em Feltros e Farrapos". Espero que gostem e eis a nossa entrevista:

1) Como é que o artesanato surgiu na sua vida?
Foi há dois anos que comecei com uma cabecinha de gato. A seguir fiz mais uma, outra, outra e já nem tinham conta. Entretanto fui fazendo muitas outras peças e hoje já tenho umas boas centenas e as minhas preferidas são os gatos.

2) O que é que o artesanato trouxe de novo para a sua vida?
O artesanato é como um “todo”, preenche-me, tanto no tempo que tenho como emocionalmente. Faz bem ao “espírito e à alma”, ficamos mais “felizes”, aconselho experimentarem seja o que for que queiram.

3) Quais as suas fontes de inspiração para criar as suas peças artesanais?
Em primeiríssimo lugar as minhas gatas e por incrível que pareça até pequenas coisas, simples do dia-a-dia, como por exemplo uma peça que veja em qualquer lugar num material totalmente diferente do feltro. Imagino na minha cabeça e passo para o papel e segue-se a confecção. A natureza também é uma boa fonte de inspiração.

4) Que materiais privilegia na concepção das suas peças?
Feltro acima de tudo. E alguns tecidos bonitos, rendas, guizinhos para os meus gatinhos, linhas de vários tipos e mais um ou outro pormenor que vai aparecendo.

5) Que aspectos mais valoriza nas suas peças?
Um bom corte. Perfeição. Vários pormenores que nunca podem faltar, isso para mim é essencial. São eles que me motivam em cada peça que faço.

6) O que considera que dá vida e cor às suas peças?
Acho que sou eu mesma que dou a vida às minhas peças. A cor já está nos materiais, mas sou eu que as conjugo para poder ter um bom resultado final.

7) Poderia falar-nos um pouco de uma peça que tenha sido marcante para si?
É um bocado difícil falar só de uma peça pois quase todas ou todas mesmo são marcantes para mim.

8) E um momento marcante nestas aventuras pelo mundo do artesanato?
Momentos marcantes há muitos, mas cada peça que faço considero que seja um momento marcante.

9) E o papel das outras pessoas na sua actividade, ou seja em termos de apoios, considera relevante o apoio das pessoas que a rodeiam?
Sim, é muitíssimo importante. Tanto da família como das pessoas que visitam as mostras e gostam do nosso trabalho. É muito compensador pelo menos eu falo pela minha experiência pessoal. Nem tenho palavras e agradeço a todos.

10) Qual a sua opinião relativamente às mostras de artesanato?
Gosto das mostras de artesanato. Mas na minha opinião deviam ter mais condições para nós e para as pessoas que lá se deslocam para nos ver.

11) Para si como é que deve ser feita uma boa divulgação do trabalho de um artesão?
É uma pergunta difícil, mas talvez ir às mostras de artesanato, na internet e através de cartõezinhos de visita.

12) Muitas pessoas dizem que é difícil senão impossível viver só do artesanato em termos monetários. O que pensa em relação a este assunto?
Acredito que seja difícil mas também acho que não é impossível.

13) Poderia pensar em 3 desejos relativamente à sua actividade artesanal e partilhar connosco?
1) Ser reconhecida pelo que faço; 2) Conseguir que mais pessoas conheçam o meu trabalho; 3) Ajudar algumas causas com o meu artesanato.

14) Como imagina a sua actividade artesanal daqui a 2 anos?
Imagino-me com um império de gatos de feltro, entre outras peças. Pois até lá terei muito tempo para pensar e dar vida às tantas peças que pairam na minha cabeça.

15) Muitas pessoas dizem que o artesanato é uma terapia. O que pensa sobre este assunto?
Concordo. Acho que é uma terapia muito boa seja qual for o tipo de artesanato. É uma boa fonte para por a cabecinha no lugar ou seja, é um bom anti-depressivo.

E aqui ficam algumas fotografias de peças realizadas pela Esmeralda:


Podem visitar o blogue "Viagens em Feltros e Farrapos" através do endereço:

E podem aqui comentar a nossa entrevista!

Esmeralda obrigada pela entrevista!


Entrevista Nº3 : Olívia (Mãe da Rita) 

Olá a todas! Desta vez a artesã que nos deu a conhecer um pouco mais de si foi a Olívia do blogue "Mãe da Rita". Espero que gostem e eis a nossa entrevista:

1) Como é que o artesanato surgiu na sua vida?
Surgiu numa altura em que tinha alguma disponibilidade de tempo e com a tentativa de fazer umas decorações de Natal com a minha filha de 5 anos. Pesquisei na internet, comprei umas revistas para tirar ideias e fizémos umas peças giras. A partir daí ganhei gosto e interesse pelo artesanato e fui fazendo algumas experiências com feltro e tecido, principalmente.

2) O que é que o artesanato trouxe de novo para a sua vida?
Fez-me conhecer pessoas novas, principalmente. É muito bom trocar ideias com pessoas que partilham os mesmos gostos connosco, ter feedback, saber que gostam daquilo que fazemos.

3) Quais as suas fontes de inspiração para criar as suas peças artesanais?
A minha maior fonte de inspiração é a minha filha, a sua alegria contagiante! E depois tenho ideias que me vão surgindo nas situações mais variadas do dia-a-dia.

4) Que materiais privilegia na concepção das suas peças?
A quase totalidade das minhas peças é feita de tecido e/ou feltro. Gosto especialmente de utilizar feltro, com muitas cores!

5) Que aspectos mais valoriza nas suas peças?
Qualidade e originalidade, principalmente.
Gosto realmente de todas as peças que faço e faço-as com imenso carinho. E, para ser sincera, custa-me sempre um bocadinho vendê-las.

6) O que considera que dá vida e cor às suas peças?
Precisamente o carinho e atenção que ponho em cada uma das minhas peças.

7) Poderia falar-nos um pouco de uma peça que tenha sido marcante para si?
Mais uma vez, tenho um grande orgulho em todas as minhas criações, mas tenho um carinho especial pelas tais decorações de Natal que fiz com a minha filha.

8) E um momento marcante nestas aventuras pelo mundo do artesanato?
O momento mais marcante foi quando me apercebi que as outras pessoas gostavam realmente das minhas criações e que estavam dispostas a comprá-las. Foi uma grande surpresa e um grande orgulho!

9) E o papel das outras pessoas na sua actividade, ou seja em termos de apoios, considera relevante o apoio das pessoas que a rodeiam?
Sem dúvida! Tenho a sorte de ter sempre o maior apoio da minha família e esta aventura do artesanato não tem sido excepção.
Na preparação para a minha primeira feira toda a família ajudou: um cortava os cartões de apresentação, outro pregava etiquetas, outro ia arrumando as coisas dentro dos sacos... Foi um dia muito divertido!

10) Qual a sua opinião relativamente às mostras de artesanato?
São importantes para divulgar o nosso trabalho mas também para conhecer o trabalho de outros artesãos, trocar ideias, conhecer pessoas.

11) Para si como é que deve ser feita uma boa divulgação do trabalho de um artesão?
Penso que o melhor cartão de visita são a qualidade e perfeição do trabalho. Depois, se o trabalho for realmente bom, as pessoas acabam por mostrar as peças a outras, por falar do trabalho, do artesão.
Muitas pessoas dizem que é difícil senão impossível viver só do artesanato em termos monetários. O que pensa em relação a este assunto?
No meu caso, sim. O artesanato tem funcionado como um hobby e em termos monetários como um complemento.
De qualquer das formas, a crise económica actual também é um factor inibidor. De momento, penso que a situação deva ser complicada para a grande maioria dos artesãos.

13) Poderia pensar em 3 desejos relativamente à sua actividade artesanal e partilhar connosco?
São objectivos que penso serem comuns à maioria dos artesãos: ver a minha actividade desenvolver-se, conseguir montar um negócio próprio e ter a minha marca.

14) Como imagina a sua actividade artesanal daqui a 2 anos?
É difícil planear. De momento tenho a vontade, a inspiração e algum tempo. Mas não sei se esta situação se irá manter.
Gostava imenso de poder expandir a minha actividade, é um sonho que existe, uma vontade que tenho e é algo que vou tentar alcançar.

15) Muitas pessoas dizem que o artesanato é uma terapia. O que pensa sobre este assunto?
Sim, pode funcionar como uma terapia, um escape.
Todo o processo de criação é muito gratificante; a idealização, o testar as cores, os materiais, tudo até finalmente ter a peça pronta.
Eu ainda me surpreendo quando olho para certas peças e penso que fui eu que as criei!

E aqui ficam algumas fotografias de peças realizadas pela Olívia:


Podem visitar o blogue "Mãe da Rita" através do endereço:
E podem aqui comentar a nossa entrevista!

Olívia obrigada pela entrevista!


Entrevista Nº4 : Deleuza (Feltros Delicados)

Olá a todas! Desta vez a artesã que nos deu a conhecer um pouco mais de si foi a Deleuza do blogue "Feltros Delicados". Espero que gostem e eis a nossa entrevista: 

1) Como é que o artesanato surgiu na sua vida?
Na época escolar, ou melhor, na aula de artes, era a minha aula  preferida.

2) O que é que o artesanato trouxe de novo para a sua vida?
O fato de  eu poder colocar emoções boas em meus trabalhos, fazendo com amor e dedicação, nos trás muitas alegrias com certeza.

3) Quais as suas fontes de inspiração para criar as suas peças artesanais?
Estando feliz e em paz com Deus, e é claro, uma boa música já  faz toda a diferença. Me envolvo tanto que muitas vezes acabo passando da hora de dormir.

4) Que materiais privilegia na concepção das suas peças?
Depende do tipo de trabalho, se for feltro, gosto de colocar de tudo um pouco: lacinho, botões, rendinha, tecidos...

5) Que aspectos mais valoriza nas suas peças?
A qualidade faz toda a diferença. Prefiro desmanchar várias vezes do que fazer um trabalho mal feito.

6) O que considera que dá vida e cor às suas peças?
Como eu já disse, estando bem comigo mesma, coloco vida, amor e um colorido muito especial.

7) Poderia falar-nos um pouco de uma peça que tenha sido marcante para si?
Sim. Pena que eu não tenho mais esta peça, mas foi o primeiro artesanato da minha vida! Acho que eu tinha uns 10 ano de idade, fiz uma bolsa de feltro, mas dei de presente para a minha cunhada logo que terminei... Lembro muito bem dela: era uma bolsa de feltro com um rosto preto, com cabelos amarelos de feltro, tinha olhos azuis e bem grandes... ainda pretendo fazer novamente, vamos ver. Hehehe!

8) E um momento marcante nestas aventuras pelo mundo do artesanato?
Uma encomenda de lembrancinhas para um casamento, eram 300 sapatinhos de cerâmica e, a coisa que mais me marcou, foi ver minha linda família me ajudando a fazer. Minhas filhas, hoje já adultas, elas eram muito pequenas, acho que tinham 4 e 6 anos. Meu maridão também me ajudava muito quando eu tinha muita encomenda.

9) E o papel das outras pessoas na sua actividade, ou seja em termos de apoios, considera relevante o apoio das pessoas que a rodeiam?
Com toda a certeza, sempre tive apoio de minha família, principalmente meu marido.

10) Qual a sua opinião relativamente às mostras de artesanato?
Acho importante, facilita a divulgação do trabalho.

11) Para si como é que deve ser feita uma boa divulgação do trabalho de um artesão?
Pela internet é uma ótima opção: blogs, sites; e também em feiras.

12) Muitas pessoas dizem que é difícil senão impossível viver só do artesanato em termos monetários. O que pensa em relação a este assunto?
Graças a Deus eu nunca precisei viver do dinheiro dos artesanatos, faço por amor mesmo, mas sempre tive sorte em vendê-los com facilidade, sempre procuro novidades e coloco em prática, procuro não ficar muito na mesmice onde você encontra sempre o mesmo tipo de artesanato. Talvez seja isto, o povo gosta de novidade e com qualidade.

13) Poderia pensar em 3 desejos relativamente à sua actividade artesanal e partilhar connosco?
- Viajar para outros Países e trocar idéias de artesanatos.
- Montar meu atelier.
- Ensinar a quem precisa, ou seja, dar aulas gratuítas para pessoas que precisam de ajuda.

14) Como imagina a sua actividade artesanal daqui a 2 anos?
Criar muitas coisas, aproveitando tudo que já não serve mais para uso próprio (reciclagem). E ajudar a quem precisa, dando cursos gratuítos, porque se foi bom para mim também será para as pessoas que precisam de ajuda psicológica e financeira.

15) Muitas pessoas dizem que o artesanato é uma terapia. O que pensa sobre este assunto?
Com certeza, é esta a minha história.

Cátia, quero agradecer a oportunidade de participar do www.blogues-de-feltro.blogspot.com e, de vc levar as nossas amigas um pouquinho da minha pessoa e do meu trabalho...um beijinho carinhoso a todas as minhas amigas e especialmente para você.

Podem visitar o blogue "Feltros Delicados" através do endereço:
http://www.feltrosdelicados.blogspot.com/
 
E podem aqui comentar a nossa entrevista!

Deleuza obrigada pela entrevista!



Entrevista Nº5 : Iara (Flor de Maracujá Feltros)

Olá a todas! Desta vez a artesã que nos deu a conhecer um pouco mais de si foi a Iara do blogue "Flor de Maracujá Feltros". Espero que gostem e eis a nossa entrevista:

1) Como é que o artesanato surgiu na sua vida?
Em primeiro lugar agradeço a oportunidade de participar e colocar para as colegas um pouquinho de como sou, como penso, sobre nossa atividade. Bem, tudo começo quando vasculhando uma gaveta encontrei um pedacinho de feltro, que minha filha havia usado para fazer enfeites para o quarto dela. Gostei do toque e na hora pensei fazer um coração e pendurar em meu guarda-roupas, amei e daí para diante não parei mais, faz um ano que faço meus mimos.

2) O que é que o artesanato trouxe de novo para a sua vida?
Preencheu horas, deu mais cor e cheirinho bom nos enfeites de minha casa, pois uso essência em meus trabalhos. Me deu oportunidade de conhecer mais pessoas queridas, tornou-se uma verdadeira terapia. Adoro fazer compras nos armarinhos e lojas de artesanato, viajo na imaginação e planejando o s mimos que vou fazer.

3) Quais as suas fontes de inspiração para criar as suas peças artesanais?
Em um primeiro momento eu pego idéias pela internet, me espelho nas colegas com mais conhecimento nesta área. Tenho dificuldades para desenhar, por isso aproveiro moldes que disponibilizam na internet, mudo uma coisinha, acrescento outra....e vou criando, ainda tenho muito para aprender.

4) Que materiais privilegia na concepção das suas peças?
Uso feltros de mais de uma cor, fitas, botões decorados, bordadinhos, lantejoulas, adoro colocar cheirinho, pois é muito gostoso receber um presentinho que cheira bem e que vai perfumar por algum tempo.

5) Que aspectos mais valoriza nas suas peças?
Gosto de fazer um bom acabamento, ainda estou aprendendo, mas ainda chego lá.

6) O que considera que dá vida e cor às suas peças?
Faço tudo com muito carinho, adoro cada pontinho que dou, acredito que assim estou colocando um pouquinho de mim em cada peça e levando alto astral para quem as adquirir.

7) Poderia falar-nos um pouco de uma peça que tenha sido marcante para si?
Adoro todas as peças que faço, mas teve uma vez que fiz uma galinha, que ficou muito fofa, pensei em ficar com ela para mim. Naquele mesmo dia, esteve aqui uma senhora a procura de um mimos para presentear uma amiga e não é que ela gamou na galinha. Na hora fiquei sem saber o que dizer pois ela olhou, pegou e não largou mais. Não teve jeito tive que dar thauzinho para a galinha.

8) E um momento marcante nestas aventuras pelo mundo do artesanato?
O que me deixou muito feliz foi que meu neto, ele tem 6 anos, adora ficar sentadinho ao meu lado e costura no feltro muito bem. Já fez também algumas peças e adora presentear a professora.Me dá muita satisfação vê-lo dar importancia ao meu trabalho.

9) E o papel das outras pessoas na sua actividade, ou seja em termos de apoios, considera relevante o apoio das pessoas que a rodeiam?
Muito importante. No começo tive dificuldades em conciliar as tarefas da casa, cuidar de neto e fazer meus trabalhinhos. Aos poucos minha filha e meu neto foram adaptando-se aos meus horários e me apoiam muito.

10) Qual a sua opinião relativamente às mostras de artesanato?
Acompanho as atividades relativas ao artesanato pela internet, feiras, mega artesanal... ainda não participei de nenhuma, mas tenho vontade. Acho que poderiam ser em maior número e em outras regiões, mais próximas, para dar oportunidade a mais pessoas de participar.

11) Para si como é que deve ser feita uma boa divulgação do trabalho de um artesão?
Mais programas de televisão, aulas passo-a-passo pela internet, mais feiras, mais mostras em shopping.

12) Muitas pessoas dizem que é difícil senão impossível viver só do artesanato em termos monetários. O que pensa em relação a este assunto?
Acho que com o tempo e a dedicação e aproveitando as oportunidades que aparecem, pode-se ter um bom retorno. Tem pessoas que vivem somente do artesanato. Porem tem que usar todos os recursos e oportunidades que lhe aparecem..Como dar aulas, fazer aprensentações de seu trabalho em veículos de comunicação, vender materiais relacionados ao seu artesanato, enfim dedicar-se inteiramente.

13) Poderia pensar em 3 desejos relativamente à sua actividade artesanal e partilhar connosco?
Primeiro, ter saúde para continuar nesta atividade. Segundo, continuar aprendendo cada dia mais coisas bonitas para oferecer sempre o melhor. Terceiro, penso em fazer parcerias para aumentar as oportunidades de ganhos e espandir cada dia mais. Trazer ganhos para mim e a outras pessoas que caminharem comigo.

14) Como imagina a sua actividade artesanal daqui a 2 anos?
Aprendendo sempre e aprimorando cada dia mais.

15) Muitas pessoas dizem que o artesanato é uma terapia. O que pensa sobre este assunto?
Estou de acordo. Para mim é uma terapia sem dúvida, mudei muito meu modo de pensar e agir, sou e estou bem melhor agora.

Podem visitar o blogue "Flor de Maracujá Feltros" através do endereço:


E aqui ficam algumas fotos de trabalhos da nossa colega:




E podem aqui comentar a nossa entrevista.
Iara obrigada pela entrevista!


Entrevista Nº6 : Catarina (Mundo da Cat)

Olá a todos. Esta quinzena a artesã que nos dá a conhecer um pouco mais de si é a Catarina do blogue "Mundo da Cat". Espero que gostem e eis a nossa entrevista.

1) Como é que o artesanato surgiu na sua vida?
Desde pequena que gosto de trabalhos manuais. Fazia muito ponto cruz, Arraiolos, etc. Mas, entretanto, com os estudos não era possível conciliar e dedicava-me apenas nas férias. Depois parei. Em 2007 fiquei sem emprego alguns meses e voltei aos meus trabalhos. O gosto de experimentar novos materiais foi cada vez mais e nunca mais parei.

2)  O que é que o artesanato trouxe de novo para a sua vida?
Hoje os trabalhos manuais são o meu anti-stress. Não passo um dia sem mexer nas minhas "tralhas". O gosto de querer fazer novos trabalhos, experimentar técnicas novas é cada vez maior.

3) Quais as suas fontes de inspiração para criar as suas peças artesanais?
Os meus trabalhos vão surgindo um pouco ao acaso. Olho para os materiais e penso "era capaz de ficar giro assim" e vou experimentando. Também gosto muito de ver revistas para poder adaptar ideias aos meus trabalhos.

4) Que materiais privilegia na concepção das suas peças?
Gosto de usar cor nos meus trabalhos. Por exemplo quando trabalho com feltro e tecido tento sempre combinar no mínimo 2 cores. Na bijutaria também.

5) Que aspectos mais valoriza nas suas peças?
Esforço-me por fazer um trabalho com perfeição. 

6) O que considera que dá vida e cor às suas peças?
Todos os meus trabalhos são feitos com muito afeição, e nenhuma peça sai igual por isso todas têm um carinho especial.

7) Poderia falar-nos um pouco de uma peça que tenha sido marcante para si?
Todas as peças são especiais. Quando experimento uma técnica nova a primeira peça é sempre para mim, fica como recordação.

8) E um momento marcante nestas aventuras pelo mundo do artesanato?
Um dia fui a uma loja comprar toalhas para fazer os meus cãezinhos entretanto, estava uma senhora, atrás que me perguntou para que é que eu queria tanta toalha, e eu disse para fazer cãezinhos. A senhora ficou muito admirada e perguntou-me como é que eu fazia, e mostrei-lhe umas fotos que tinha no telemóvel. Depois de alguns dedos de conversa a senhora pediu-me o meu contacto. Mais tarde contactou-me, porque fazia parte de uma associação e encomendou-me uma remessa de cãezinhos.

9) E o papel das outras pessoas na sua actividade, ou seja em termos de apoios, considera relevante o apoio das pessoas que a rodeiam?
Sim, a opinião dos outros é muito importante para mim. Não concluo nenhuma peça sem antes pedir várias opiniões.

10) Qual a sua opinião relativamente às mostras de artesanato?
Eu acho muito interessante as mostras de artesanato. Estive para participar numa feirinha o ano passado, mas nesse dia choveu muito e nunca mais tive oportunidade. Mas acho que deviam existir mais mostras de artesanato nas regiões.

11) Para si como é que deve ser feita uma boa divulgação do trabalho de um artesão?
Através de revistas, de passo a passo, na televisão.

12) Muitas pessoas dizem que é difícil senão impossível viver só do artesanato em termos monetários. O que pensa em relação a este assunto?
É verdade eu concordo que, nos dias que correm, é difícil viver do artesanato. Porque os trabalhos que se compram na internet ficam mais caros devido aos portes e daí nunca conseguirmos cobrar o valor real do nosso trabalho. E se abrirmos uma loja não conseguimos obter receita para as despesas. Porque as pessoas não têm dinheiro para comprar. Vão ver sim mas acabam por não comprar.

13) Poderia pensar em 3 desejos relativamente à sua actividade artesanal e partilhar connosco?
Os meus desejos são:
- mais poder de compra nas pessoas para que elas possam adquirir os meus/ nossos produtos
- aprender cada vez mais para poder aperfeiçoar as minhas técnicas
- ter saúde para realizar os trabalhos com sucesso

14) Como imagina a sua actividade artesanal daqui a 2 anos?
Espero que continue como hoje com muita vontade de aprender cada vez mais e de me aperfeiçoar.

15) Muitas pessoas dizem que o artesanato é uma terapia. O que pensa sobre este assunto?
Sim, concordo imenso com essa afirmação. Para mim, como referi anteriormente, o artesanato é o meu "anti-stress".

Podem visitar o blogue da Catarina através do endereço: 

E aqui ficam algumas fotos de trabalhos da Catarina:

Espero que apreciem e não se esqueçam que podem comentar a nossa entrevista quinzenal aqui no nosso espaço.
Catarina obrigada pela entrevista.




Entrevista Nº7 : Daniela (Artesanatos em Feltro e Cia)

Olá a todos. Esta quinzena a artesã que nos dá a conhecer um pouco mais de si é a Daniela do blogue "Artesanatos em Feltro e Cia". Espero que gostem e eis a nossa entrevista.

1) Como é que o artesanato surgiu na sua vida?
Desde pequena sempre gostei de trabalhos manuais. Adorava brincar com massinha, construir casinhas e fazer roupinhas de boneca. Por volta dos meus 19 anos de idade comecei a fazer bordados com ponto cruz e vagonite; depois fiz velas e sabonetes; e há mais ou menos 1 ano atrás descobri as maravilhas dos trabalhos com feltro através de um programa de televisão e me apaixonei. Desde então faço também decoupage em mdf, patchcolagem, fuxicos e reciclagens.

2)  O que é que o artesanato trouxe de novo para a sua vida? 
O artesanato só me trouxe benefícios. Faz bem para corpo e mente porque relaxa e ao mesmo tempo também trabalho com minha criatividade e raciocínio, pois estou sempre pensando como fazer determinada peça, qual material usar, de que forma, etc. Também faz bem para a auto-estima e realização pessoal, pois é muito bom ver que sou capaz de fazer coisas bonitas com minhas próprias mãos.

3) Quais as suas fontes de inspiração para criar as suas peças artesanais?
Sempre procuro tirar ideias da internet e também de revistas especializadas.
 
4) Que materiais privilegia na concepção das suas peças? 
Acho essencial utilizar materiais de qualidade para não comprometer o acabamento do trabalho. Gosto muito de utilizar feltro estampado e tecidos com estampas bonitas para que as peças tenham um toque diferente.

5) Que aspectos mais valoriza nas suas peças? 
Acho o acabamento importantíssimo para que o trabalho saia bonito. Também procuro fazer muito bem feito todas as etapas do trabalho, assim o resultado final é sempre melhor.

6) O que considera que dá vida e cor às suas peças? 
Acredito que pequenos detalhes fazem toda a diferença em um trabalho. Mesmo copiando uma peça da internet ou de uma revista, é sempre legal mudar ou acrescentar algum detalhe, dando um toque especial e pessoal à peça.

7) Poderia falar-nos um pouco de uma peça que tenha sido marcante para si? 
Acho que cada peça é sempre um desafio, estou sempre querendo aprender e aplicar técnicas novas em meus trabalhos, e é sempre muito gratificante ver que todo o empenho resultou em um trabalho bonito e bem acabado. Mas as minhas primeiras peças em feltro foram muito marcantes para mim porque, como gosto muito de animais, eu fazia um bichinho em feltro e me apaixonava por ele!! (rsrsrsrs)

8) E um momento marcante nestas aventuras pelo mundo do artesanato? 
No final do ano passado participei de um bazar na academia em que frequento e foi muito bom, pois as pessoas gostaram muito do meu trabalho, e consegui vender muitas peças. Nem imaginava que seria assim!


9) E o papel das outras pessoas na sua actividade, ou seja em termos de apoios, considera relevante o apoio das pessoas que a rodeiam?
Sim, é muito importante ter o apoio das pessoas! Ver o trabalho reconhecido e receber críticas construtivas é muito bom. Estou sempre querendo saber a opinião das pessoas.

10) Qual a sua opinião relativamente às mostras de artesanato? 
Acho muito legal que artesãos participem de mostras de artesanato para divulgar seu trabalho. É uma maneira de contribuir para que o artesanato seja mais reconhecido e aceito entre as pessoas.

11) Para si como é que deve ser feita uma boa divulgação do trabalho de um artesão?
As feiras e bazares são meios muito bons para divulgação dos trabalhos artesanais, mas acho que o principal, é fazer um trabalho muito bem feito e com muito capricho, amor e dedicação. Isso com certeza, fará com que as pessoas reconheçam os trabalhos artesanais e divulguem aos seus conhecidos. Se uma pessoa compra um artesanato e gosta do trabalho, ela provavelmente comprará de novo e falará bem dele para outras pessoas.

12) Muitas pessoas dizem que é difícil senão impossível viver só do artesanato em termos monetários. O que pensa em relação a este assunto?
Acho que viver apenas da venda de artesanatos é um pouco difícil, pois, infelizmente o artesanato ainda não é reconhecido como deveria. Porém vemos cada dia mais pessoas começando a fazer artesanatos, e isso é muito bom, pois cada dia surgem técnicas novas e os trabalhos estão cada vez mais bonitos. Acho que para viver apenas do artesanato seria necessário ministrar cursos e trabalhar com venda de materiais também.


13) Poderia pensar em 3 desejos relativamente à sua actividade artesanal e partilhar connosco?
No momento tenho muita vontade de aprender patchwork. Acho lindo este tipo de trabalho! Também gostaria de participar de mais feirinhas de artesanatos e que mais pessoas comprassem artesanatos!!

14) Como imagina a sua actividade artesanal daqui a 2 anos?
Espero continuar produzindo muitas peças, criando coisas muito bonitas, e aprendendo cada vez mais. E espero principalmente ter muita saúde para realizar tudo isso!

15) Muitas pessoas dizem que o artesanato é uma terapia. O que pensa sobre este assunto?  
Para mim o artesanato foi e tem sido uma gostosa e frutuosa terapia!!

Podem visitar o blogue da Daniela através do endereço: 
http://dani-artesanatos.blogspot.com/ 

E aqui ficam algumas fotos de trabalhos da Daniela:



Espero que apreciem e não se esqueçam que podem comentar a nossa entrevista quinzenal aqui no nosso espaço.
Daniela obrigada pela entrevista.

 
Entrevista Nº8 : Anulada.


Entrevista Nº9 : Quiane (Fazendo Arte com Quiane)
Olá a todos. Esta quinzena a artesã que nos dá a conhecer um pouco mais de si é a Quiane do blogue "Fazendo Arte com Quiane". Espero que gostem e eis a nossa entrevista.

1) Como é que o artesanato surgiu na sua vida?
O artesanato sempre fez parte da minha vida mesmo que eu não percebesse. Fiz aulas de pintura na adolescência, pintava telas a óleo e tecido. Esse foi o primeiro contacto que eu tive no mundo das artes.
Depois fui experimentando outras técnicas até chegar no feltro, E.V.A e tecido, hoje são as minhas principais atividades. Adoro!!!

2)  O que é que o artesanato trouxe de novo para a sua vida? 
Com o artesanato aprendi a valorizar o meu trabalho manual e também aprendi como usar a minha criatividade de uma forma que nunca foi usada antes. O artesanato me aproximou dos meus filhos pois gosto de criar peças pra eles e vejo como eles gostam dessas coisas... "Mãe faz isso pra mim?". Adoro ouvir essa frase, me sinto uma supermãe!! :)

3) Quais as suas fontes de inspiração para criar as suas peças artesanais?
Meus filhos são as minhas fontes de inspiração. Tudo o que faço é pensando neles, é pensando na fase que eles estão. Os acessórios femininos que eu faço é sempre com dicas da minha filha, e dicas valiosas, mesmo com 3 anos tem uma participação muito ativa.
Meu filho também gosta muito de brinquedos feitos de feltro. Basta oferecer alguns bichinhos que eles criam histórias, se distraem, aprendem!! É muito rico!!

4) Que materiais privilegia na concepção das suas peças? 
Procuro sempre usar matéria prima de qualidade. Esse é meu primeiro passo. Gosto de misturar aromas nas peças, minha tortinha de morango por exemplo tem essência e adoro! Gosto de brilhos, glitter, aviamentos, tecidos floridinhos, estampas pequenas e delicadas e prcuro sempre criar coisas novas!

5) Que aspectos mais valoriza nas suas peças? 
Valorizo sempre uma peça bem acabada. O acabamento é a palavra chave, é o que vai diferenciar o seu trabalho. É visível quando olhamos uma peça caprichada, quando olhamos que a artesã se empenhou em criar aquele produto, isso é amor no que faz e respeito pelo cliente.

6) O que considera que dá vida e cor às suas peças? 
O entusiasmo com que meus filhos falam da peça que acabei de criar me dá vontade de fazer mais e melhor. Eles são o colorido em tudo que faço. E uma criança é muito sincera, o comentário deles tem muito valor para mim.

7) Poderia falar-nos um pouco de uma peça que tenha sido marcante para si? 
São muitas peças, cada trabalho que crio tem uma história, uma fase que vivi, mas se é para falar de uma eu vou citar o trabalho que fiz para a festa do meu filho Matheus, foi quando comecei meu blog, ele ia completar 4 anos e queria uma festa do Charlie e Lola e eu não encontrava nada na internet e resolvi criar os enfeites. Eu fiz tudo sozinha, em 1 mês mais ou menos e até hoje vendo enfeites inspirados nesse trabalho. Fiz muitas amizades com mães que também procuravam esse tipo de trabalho para seus filhos.
O trabalho que estou falando está aqui: http://arte-com-quiane.blogspot.com/2008/09/festa-de-aniversrio-do-charlie-e-lola.html

8) E um momento marcante nestas aventuras pelo mundo do artesanato? 
Um momento marcante foi a compra da minha primeira máquina de costura. Eu nunca desejei isso antes, aconteceu naturalmente e de uma forma muito especial. Adoro a minha máquina e queria ter mais tempo para aprender mais, mas sei que tenho a vida toda para mexer nela e por isso não me cobro tanto. É uma delícia costurar!

9) E o papel das outras pessoas na sua actividade, ou seja em termos de apoios, considera relevante o apoio das pessoas que a rodeiam?
Queria ter mais pessoas me ajudando, quando tenho uma encomenda grande eu sinto muita falta disso. Ás vezes vejo outras amigas blogueiras falando que a irmã ajudou, a mãe, a vizinha, e isso não acontece comigo.
Eu também tenho um pouco de parcela de culpa pois sou perfeccionista demais e gosto de acompanhar todas as etapas de perto. "Quer bem feito? Faça você mesmo." Essa frase é fogo.rsrsrs. Ter uma amiga artesã que você confie para conversar e discutir sobre encomendas, técnicas é muito bom e sempre converso com a Carine (giulianaoriginalhandmade.blogspot.com), isso me ajuda bastante no meu dia-a-dia.

10) Qual a sua opinião relativamente às mostras de artesanato? 
Acho muito importante as mostras de artesanato pois é o contacto directo com o cliente. É um tipo tradicional de venda que dificilmente acabará. Mesmo com a internet nos dias de hoje, eu gosto bastante de expor ou visitar feiras pois é um outro tipo de venda que acho muito legal.


11) Para si como é que deve ser feita uma boa divulgação do trabalho de um artesão?
Se o trabalho for vendido pela internet, deverá ter uma foto nítida dos produtos, divulgar seu trabalho nas redes sociais e o artesão deverá disponibilizar um contacto directo com o cliente (e-mail por exemplo) para dúvidas e olhar sua caixa de e-mails diariamente para responder todas as dúvidas, isso é muito importante!!!. Se a venda for em feiras acredito que a melhor forma de divulgação é o famoso boca-a-boca!!

12) Muitas pessoas dizem que é difícil senão impossível viver só do artesanato em termos monetários. O que pensa em relação a este assunto?
É um trabalho como outro qualquer, se você se valorizar o seu cliente irá te valorizar também. Se você olhar o artesanato como seu trabalho e dispor de tempo para produzir suas peças, eu acredito que poderá sim viver financeiramente desse seu trabalho.

13) Poderia pensar em 3 desejos relativamente à sua actividade artesanal e partilhar connosco?
Meus desejos serão frutos do tanto que eu trabalhar para conseguir que isso se realize, vendo esses desejos dessa maneira eu gostaria de: 1. ter meus trabalhos vendidos para cada vez mais pessoas em regiões diferentes do Brasil e do mundo: 2.  Gostaria de poder ensinar mais e mais, para que outras meninas aprendam com minhas dicas; 3.  Gostaria de ter um espaço para poder receber minhas clientes ou outras meninas que sempre me escrevem e querem me ver...      
                                                                                                                                       
14) Como imagina a sua actividade artesanal daqui a 2 anos?
Daqui a 2 anos? Hum... parece tão longe mas passa muito rápido né? Quero aprender outras técnicas, mexer mais na máquina de costura e divulgar mais o meu blog de artesanato, adoro o meu blog e passo boa parte do dia mexendo nele também. Aprendo muito enquanto estou lendo e-mails, procurando tutoriais para postar, é uma delícia!

15) Muitas pessoas dizem que o artesanato é uma terapia. O que pensa sobre este assunto?
Para mim o artesanato faz o mundo parar. Literalmente. Esqueço de tudo quando estou fazendo algum trabalho manual. Coloco os pensamentos em dia. me desligo do stress, é uma terapia sim! Quem nunca fez nada, experimente!!!

Obrigada pela oportunidade da entrevista, adoro esse blog!!

Bjus

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E aqui ficam algumas fotos de trabalhos da Quiane:

Espero que apreciem e não se esqueçam que podem comentar a nossa entrevista quinzenal aqui no nosso espaço.
Quiane obrigada pela entrevista!

 
Entrevista Nº 10 : Andreia (Dedéia Arte em Feltro)
 
Olá a todos. Esta quinzena a artesã que nos dá a conhecer um pouco mais de si é a Andreia do blogue "Dedéia Arte em Feltro". Espero que gostem e eis a nossa entrevista.

1) Como é que o artesanato surgiu na sua vida?
Desde pequena fazendo roupas para as minhas bonecas ou quando uma meia furava já virava um fantoche. Na vida adulta tinha o artesanato como um relax de um dia duro de trabalho, mas foi com a vinda dos filhos que fiz dessa arte uma profissão.

2)  O que é que o artesanato trouxe de novo para a sua vida? 
Me trouxe a oportunidade de estar com meus filhos em casa cuidando da educação deles pessoalmente e poder continuar trabalhando.

3) Quais as suas fontes de inspiração para criar as suas peças artesanais?
Me inspiro em tudo, basta eu olhar ao meu redor e perceber quantas coisas bonitas dá para fazer, inventar, transformar. No carinho das crianças quando faço um brinquedo novo, tudo me inspira.

4) Que materiais privilegia na concepção das suas peças? 
Gosto muito do feltro, mas me arrisco em outros materiais, gosto de misturar, criar texturas, enfim tudo o que a imaginação deixar.

5) Que aspectos mais valoriza nas suas peças? 
O acabamento, digo sempre que artesanato todos podem fazer, o que diferencia sua peça de outra é o acabamento.

6) O que considera que dá vida e cor às suas peças? 
O prazer com que eu realizo o meu trabalho, todas as peças são feitas com muito carinho, só assim elas se tornam peças únicas.

7) Poderia falar-nos um pouco de uma peça que tenha sido marcante para si? 
Para mim todas as peças são marcantes, pois nenhumas delas são iguais, trato-as como únicas sendo assim, todas têm uma marca muito particular.

8) E um momento marcante nestas aventuras pelo mundo do artesanato? 
A minha primeira encomenda. Estava muito nervosa, os correios em greve, chovia muito, achei que não daria conta. Mas no fim deu tudo certo e consegui entregar no prazo.

9) E o papel das outras pessoas na sua actividade, ou seja em termos de apoios, considera relevante o apoio das pessoas que a rodeiam?
É muito importante que as pessoas que te cercam estejam ao seu lado, dá muita confiança. É como quando uma criança aprende a andar é preciso de uma mão estendida para se dar o primeiro passo e seguir adiante.

10) Qual a sua opinião relativamente às mostras de artesanato? 
Tenho visto muitas feiras, bazares isso é muito importante para divulgar o trabalho dos artesãos e mostrar que o trabalho manual tem o seu valor.

11) Para si como é que deve ser feita uma boa divulgação do trabalho de um artesão?
Boca a boca, não tem jeito, as pessoas compram quando uma pessoa indica, por isso é importante que as pessoas deixem recadinhos nos blogs e sites indicando o produto, e sempre colocar uma foto bem acabada e nítida, pois a venda na internet 50% dela se realizar, é a foto e o embrulho que valorizam o produto.

12) Muitas pessoas dizem que é difícil senão impossível viver só do artesanato em termos monetários. O que pensa em relação a este assunto?
Depende muito. Acho que se você dá o valor merecido nas suas peças, todos irão te valorizar e assim você consegue abranger um leque muito maior de pessoas que gostam do seu trabalho e assim você com certeza irá chegar ao seu objectivo. Artesanato é como todo o trabalho, cabe a nós artesãs dar o valor merecido a ele.

13) Poderia pensar em 3 desejos relativamente à sua actividade artesanal e partilhar connosco?
Gostaria que o meu trabalho fosse mais reconhecido;
Que eu pudesse ter um atelier, onde poderia receber minha clientela de uma maneira mais bacana;
E poder divulgar mais o meu blogue e partilhar ideias com os seguidores;

14) Como imagina a sua actividade artesanal daqui a 2 anos?
Tenho um desejo que todas as respostas da questão anterior se realizem nestes dois anos, estou trabalhando muito nisso.

15) Muitas pessoas dizem que o artesanato é uma terapia. O que pensa sobre este assunto?  
 Acredito sim, pois foi através dele que eu consegui amenizar a perda do meu filho e foi com ele que pude ver que existe sim a luz do fundo do túnel, sem precisar me ausentar daqueles quem eu amo muito.

Podem visitar o blogue da Andreia através do endereço: 

http://dedeiaarteemfeltro.blogspot.com/

E aqui ficam algumas fotos de trabalhos da Andreia:


Espero que apreciem e não se esqueçam que podem comentar a nossa entrevista quinzenal aqui no nosso espaço.
Andreia obrigada pela entrevista.


Entrevista Nº 11 : Cláudia (Reino Já Cheguei)

Olá a todos. Esta quinzena a artesã que nos dá a conhecer um pouco mais de si é a Cláudia do blogue "Reino Já Cheguei!". Espero que gostem e eis a nossa entrevista.

1) Como é que o artesanato surgiu na sua vida?
O artesanato sempre fez parte da minha vida desde pequenina. O primeiro contacto que tive com a costura foi às escondidas da minha mãe. Fazia vestidos para a Barbie. Ela só descobriu quando a agulha da máquina apareceu partida ...
Quando lhe mostrei o que fazia ficou admirada, ensinou-me a aprimorar os acabamentos e a fazer moldes em papel. Durante a escolaridade obrigatória, dava por mim muitas vezes a fazer desenhos nos cadernos.
Enquanto estava a tirar o curso de professora (matemática e ciências da natureza) pintava quadros, a pintura ajudava-me a abstrair do stress.
O tempo foi passando e com o nascimento do meu filho mais velho, voltei às costuras. Fiz-lhe uma mantinha em patchwork, um urso, ... Nessa altura escrevi um livro infantil: «História e Histórias do Reino Já Cheguei» que foi terminado depois da minha filha nascer. Acabei por experimentar outras técnicas, tanto na pintura como na costura. Penso que sei um pouco de cada mas ainda tenho muito para aprender.

2)  O que é que o artesanato trouxe de novo para a sua vida? 
Com o artesanato aprendi a valorizar-me mais e ser mais auto-confiante.
Aprendi a extravasar a minha criatividade. O artesanato ajuda-me a controlar o stress diário e a canalizar as minhas energias positivamente.

3) Quais as suas fontes de inspiração para criar as suas peças artesanais?
São sem dúvida os meus filhos. Tudo o que faço é inspirado por eles. O nome do meu Reino, Reino Já Cheguei tem a ver com eles. São eles os personagens principais das histórias do meu livro: o Príncipe Tiago Caracolinhos e a Princesa Joaninha Pigoita. O logótipo do nosso Reino é um caracolinho (tal como o cabelo do meu filhote) mas com o padrão e a cor das joaninhas (lembrando a minha Joana!).

4) Que materiais privilegia na concepção das suas peças? 
Procuro usar sempre materiais de qualidade e diversificados. Gosto de misturar essências nas minhas peças. Peço sempre ao cliente para escolher o aroma. Gosto de usar botões, apliques, missangas, lantejoulas, fitas, rendas, etc. Tento sempre criar peças coloridas e divertidas.

5) Que aspectos mais valoriza nas suas peças? 
Valorizo os pormenores. Quando, apesar do trabalho que tive, obtenho uma peça linda e bem acabada, fico radiante!

6) O que considera que dá vida e cor às suas peças? 
O entusiasmo com que os meus filhos falam das peças que acabei de criar e a vontade que têm em as baptizar com os nomes mais originais possíveis, dá-me vontade de continuar e tentar sempre fazer mais e melhor. Eles são a minha inspiração. 

7) Poderia falar-nos um pouco de uma peça que tenha sido marcante para si? 
Talvez esteja a ser injusta para com todas as outras peças mas a mais marcante foi uma das primeiras Pigoitas XL que fiz, uma que ofereci à minha filha (ainda bebé). Foi marcante a reacção natural e em directo que tive de uma criança à minha mais recente criação... Pigoitinha era o petit-nom que o irmão lhe chamava, foi ele quem baptizou a boneca. Fica aqui o link da foto que tirei nessa altura: http://www.flickr.com/photos/reinojacheguei/3470723272/in/set-72157616674197398/ 

8) E um momento marcante nestas aventuras pelo mundo do artesanato? 
Sempre que um cliente me conta a história de quem vai receber a peça que criei e depois a sua reacção, são momentos marcantes para mim. Adoro quando me enviam fotos dos presenteados com os seus presentes feitos por mim.
Algumas peças foram oferecidas como prendas de baptizado, a crianças hospitalizadas, a bebés há muito desejados, a amigos com mais de 30 anos... enfim...  cada peça tem uma história única e lembro-me de praticamente de todas estas histórias.

9) E o papel das outras pessoas na sua actividade, ou seja em termos de apoios, considera relevante o apoio das pessoas que a rodeiam?
Felizmente a minha família (marido e filhos) está atenta e colabora, sabe que é um trabalho de qualidade e compreende o esforço e o tempo que dedico ao reino Já Cheguei.

10) Qual a sua opinião relativamente às mostras de artesanato? 
Penso que nas mostras de artesanato o mais importante é o contacto directo com o cliente. Principalmente para quem vende apenas on-line. É aí que se vêm as reacções aos produtos que se vendem. Eu nunca participei numa feira mas visito muitas.

11) Para si como é que deve ser feita uma boa divulgação do trabalho de um artesão?
Devemos perder algum tempo a tirar fotos. Não é preciso ser um grande fotógrafo nem ter uma máquina excelente. Basta que as fotos fiquem nítidas e com um bom contraste.
Fazer uma descrição pormenorizada do produto (se a loja for on-line). Dizer as medidas e referir a(s) cor(es) caso na foto esta(s) não se perceba(m) bem.
Falar sobre o produto. Podemos ter uma peça linda e original para vender mas se dizermos apenas «Boneca de Tecido» ela não se venderá facilmente.
Devemos falar um pouco sobre ela e do que gosta de fazer... passear, receber miminhos...
O nome da loja deve ter um logótipo, uma marca única, original e facilmente reconhecível. 
Os produtos devem ser vendidos com umas etiquetas atraentes e legíveis. De preferência com o nome da loja.
Os trabalhos devem ser divulgados, sempre que possível nas redes sociais e num site ou blog.

12) Muitas pessoas dizem que é difícil senão impossível viver só do artesanato em termos monetários. O que pensa em relação a este assunto?
Adoro dar aulas e adoro criar novas peças. Para mim era impossível desistir de uma das coisas para me dedicar à outra. Penso que é possível viver só do artesanato, não é fácil, mas é possível.

13) Poderia pensar em 3 desejos relativamente à sua actividade artesanal e partilhar connosco?
1. Adorava conseguir conciliar melhor o meu trabalho como professora com a criação das minhas peças. O dia devia ter mais horas...;
2. Gostaria de dispor de tempo para também poder aprender mais e melhorar as minhas técnicas;
3. Gostaria de ter um espaço físico para vender os produtos do meu Reino.

14) Como imagina a sua actividade artesanal daqui a 2 anos?
Imagino que o meu Reino será conhecido por muito mais pessoas e que os meus produtos serão vendidos em mais pontos do país e no estrangeiro (sonhar não custa).

15) Muitas pessoas dizem que o artesanato é uma terapia. O que pensa sobre este assunto?  
Sem dúvida! Quando estou a criar uma peça consigo extravasar as minhas energias, é óptimo para pôr os meus pensamentos em dia. Chamo-lhe artesanato-terapia!

Adorei participar neste projecto. Obrigada!!

Podem visitar o site da Cláudia através do endereço: 

http://www.reinojacheguei.com/

e o blogue através do endereço:

 http://www.reinojacheguei.blogspot.com/

E aqui ficam algumas fotos de trabalhos da Cláudia:




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Cláudia obrigada pela entrevista


Entrevista Nº12 : Fernanda (Feltro no Capricho)
 
Olá a todos. Esta quinzena a artesã que nos dá a conhecer um pouco mais de si é a Fernanda do blogue "Feltro no Capricho". Espero que gostem e eis a nossa entrevista.

1) Como é que o artesanato surgiu na sua vida?
Acho que por influência familiar. Cresci vendo minha mãe costurar, pintar e bordar, entre tantas outras coisas, que num determinado tempo da minha vida vi que isso já estava impresso na minha alma. Aprendi a bordar bem cedo, depois veio a pintura em tecido, feltro, costura e outras coisinhas que tenho aprendido a fazer. Trabalhar com o feltro hoje é o meu ponto forte.

2)  O que é que o artesanato trouxe de novo para a sua vida? 
Trouxe muitas coisas boas, amizades, veio a vontade de ter um blog, e a partir daí muitas coisas foram acrescentadas. Hoje, em vez de passar horas assistindo novela, eu faço artes. Tô sempre pensando num novo projetinho para elaborar, não paro nunca.

3) Quais as suas fontes de inspiração para criar as suas peças artesanais?
A internet, sem dúvidas é uma das principais inspirações, você pode conhecer artesãos do mundo todo. Conhecer trabalhos diferentes e culturas, materiais ... enfim, às vezes chego a perder o sono por conta de tanta inspiração. E também tô sempre comprando revistas, livros... adoro coleccionar.


4) Que materiais privilegia na concepção das suas peças? 
Eu adoro usar botões, acho que eles são a cereja do bolo nas peças que faço. Adoro fitas, e linhas coloridas, feltros diversificados, quanto mais cores melhor.


5) Que aspectos mais valoriza nas suas peças? 
Valorizo muito os detalhes. Sou muito detalhista e perfeccionista. 
Adoro enfeitar, adoro costumizar, dar um toque pessoal em tudo que eu faço. Quando vou numa feira, tenho prazer de comprar uma peça de alguma artesã, quando vejo que está bem acabada, e bem feita.
Não gosto de coisas feitas em produção.

6) O que considera que dá vida e cor às suas peças? 
Acho que são mínimos detalhes. O material escolhido com amor e cuidado, para que tudo fique como no imaginado. O ponto bem empregado, e feito sem pressa...


7) Poderia falar-nos um pouco de uma peça que tenha sido marcante para si? 
Acho que a mais marcante foi a primeira que fiz em feltro. Um chaveirinho da hello kitty. Fiquei muito feliz com o resultado, e quando mostrei no blog ninguém acreditou que era a primeira peça. Fiquei admirando e resolvi que tinha me apaixonado pelo feltro e que queria fazer isso.


8) E um momento marcante nestas aventuras pelo mundo do artesanato? 
Momento marcante pra mim, é quando vendo alguma coisa, não pelo lucro em si, mas pelo prazer de sair mandando meu trabalho por aí.


9) E o papel das outras pessoas na sua actividade, ou seja em termos de apoios, considera relevante o apoio das pessoas que a rodeiam?
Sim, minha mãe me apoia muito e me incentiva, meus filhos também. Acho que toda minha família me apoia e incentiva, pois estão sempre elogiando, divulgando e me ajudando até a vender.


10) Qual a sua opinião relativamente às mostras de artesanato? 
Eu amo ir nessas mostras (aqui são chamados de feiras livres). Mas às vezes me deparo com trabalhos mal feitos, e fico me perguntando por que estão ali. Adoro visitar e conhecer a diversidade de trabalhos e sempre acabo comprando alguma coisinha. Nunca participei de uma, apesar de já ter até recebido convites. Meu forte é venda pela internet. Mas tenho muita vontade de participar de uma um dia.


11) Para si como é que deve ser feita uma boa divulgação do trabalho de um artesão?
Olha, hoje em dia acho que o primordial é ter um blog. Começa aí a divulgação. A partir do blog, eu fiz cartões e tags com endereço virtual do blog, e por fim acabei abrindo uma lojinha virtual no site elo 7. O trabalho de divulgação é um trabalho que nunca pode parar.

12) Muitas pessoas dizem que é difícil senão impossível viver só do artesanato em termos monetários. O que pensa em relação a este assunto?
Hoje, para mim, ainda não tá dando para ter independência financeira só com a rendo do meu trabalho. Mas já está melhorando muito.
Você tem que valorizar o seu trabalho, pois ali estão empregadas horas da sua vida, você tem que aprender a cobrar um preço justo para suas peças. E ter uma posição de vencedora em relação a pedidos e a clientes. Atitude é tudo. Mas eu conheço pessoas que estão há mais tempo no ramo e conseguem perfeitamente tirar uma boa renda só com artesanato. Conheço pessoas que cresceram muito e não param de crescer, e eu tô caminhando e lutando por isso também.


13) Poderia pensar em 3 desejos relativamente à sua actividade artesanal e partilhar connosco?
Eu desejo aprender mais técnicas, mais coisas, para enriquecer ainda mais e diversificar a minha área de trabalho. Gosto de fazer coisas exclusivas. E gosto de fazer coisas mais difíceis de serem copiadas.
Para mim, quantos mais detalhes o trabalho tiver, melhor.
Eu desejo que meu trabalho fique conhecido e que eu possa alcançar mesmo a independência financeira. E que eu nunca tenha que trabalhar fora, porque é um privilégio acompanhar o crescimento dos meus filhos e estar envolvida ao mesmo tempo numa actividade só minha.

14) Como imagina a sua actividade artesanal daqui a 2 anos?
Olha, me imagino vendendo muito, com um atelier só meu, e tendo bastantes clientes fiéis. Me imagino muito melhor do que hoje e fazendo coisas mais bonitas. Não podemos nunca parar de evoluir e crescer.


15) Muitas pessoas dizem que o artesanato é uma terapia. O que pensa sobre este assunto?  
Para mim é mesmo uma terapia, não faço nada por obrigação. Adoro confeccionar as minhas peças e se posso ainda ter algum lucro para cobrir despesas com materiais, é tudo de bom. Eu sempre aconselho e incentivo no meu blog que as pessoas tentem aprender algum tipo de artesanato, porque você vai ter um hobby para a vida inteira. Eu me imagino na minha velhice, bordando e costurando, e feltrando como nunca. Ficar em frente a TV sem fazer nada é pura perda de tempo. A vida é preciosa de mais para você desperdiçar tempo e talento. Seja feliz e faça muita arte. 


Podem visitar o blogue da Fernanda através do endereço:
http://feltronocapricho.blogspot.com/

E aqui ficam algumas fotos de trabalhos da Fernanda:






Espero que apreciem e não se esqueçam que podem comentar a nossa entrevista quinzenal aqui no nosso espaço.

Fernanda obrigada pela entrevista.


Entrevista Nº13 : Priscila (4 Cantos Arte - Pri Diniz)

Olá a todos. Esta quinzena a artesã que nos dá a conhecer um pouco mais de si é a Priscila do blogue "4 Cantos Arte - Pri Diniz". Espero que gostem e eis a nossa entrevista.

1) Como é que o artesanato surgiu na sua vida? 
Desde pequena convivo com artesanato, minha mãe costurava, bordava e tricotava. Minha tia Solange foi quem me ensinou o primeiro passo: bordado em tapeçaria (talagarça). Depois, passando férias em Campo Grande – MS, aprendi outros tipos de bordado, como trançado em fitas, macramê e pintura em tecido. Mais tarde vieram os trabalhos em madeira e finalmente o feltro.
 
2)  O que é que o artesanato trouxe de novo para a sua vida? 
Conheci muita gente boa, conquistei amizades preciosas que tornam meu dia especial. Aprendi muitas técnicas de artesanato trocando ideias com grupos especializados, e principalmente, tive a oportunidade de poder trabalhar em casa e acompanhar o crescimento e desenvolvimento do meu filho.

3) Quais as suas fontes de inspiração para criar as suas peças artesanais?
Assistir desenhos animados sempre me deram muita inspiração. Meu filho tem 1 ano e 5 meses e sempre assistimos desenhos juntos. Gosto de navegar pela internet a procura de sites especializados, ler revistas do gênero e acompanhar trabalhos de outras artesãs.


4) Que materiais privilegia na concepção das suas peças? 
Para mim, o mais importante é a qualidade do material. Não adianta ter uma boa ideia e usar qualquer tipo de produto, pois o resultado pode ser o esperado. Também acho importante ter opções de tecido, acabamentos e adornos. Acredito que esta é a grande essência do trabalho ‘handmade’.


5) Que aspectos mais valoriza nas suas peças? 
Não tem um aspecto único que eu valorizo, mas sim um conjunto de aspectos: bom corte, boa costura, opções de tecidos, criatividade, inovação, detalhes e até mesmo a embalagem. Acredito que o conjunto cria um trabalho diferente do outro.
 
6) O que considera que dá vida e cor às suas peças? 
Sempre trabalho com missangas, lantejoulas, botões. Acho que valorizam as peças e dão alegria. Também não podem faltar essências, nada melhor que abrir um presente e sentir um perfume. 
 

7) Poderia falar-nos um pouco de uma peça que tenha sido marcante para si? 
Posso citar duas peças que significaram muito para mim: uma boneca toda feita a mão, do vestido ao cabelo e a primeira bolsa que eu fiz, usando uma máquina de costura. Montei a bolsa sozinha, sem molde ou pap. Claro que ela não ficou perfeita, mas a partir dessa peça, me senti encorajada a investir no mundo das costuras.
 

8) E um momento marcante nestas aventuras pelo mundo do artesanato? 
Minha primeira turma de alunas de um curso de feltro que eu mesma promovi. Tudo o que sei sobre feltro eu aprendi sozinha, tentando, errando e insistindo. Foi muito gratificante ministrar esse curso. Conheci pessoas maravilhosas que hoje fazem do feltro uma segunda fonte de renda.


9) E o papel das outras pessoas na sua actividade, ou seja em termos de apoios, considera relevante o apoio das pessoas que a rodeiam?
O apoio da minha família é fundamental, são meus primeiros clientes e vendedores. Minha Avó é a primeira fã do meu trabalho, ela faz compras de materiais para o atelier e divulga para toda a família, além de me dar ideias.
Meu marido me ajudou a transformar meu hobby em uma fonte de renda. Me mostrou a importância de ter um planejamento e contabilizar o que eu faço. Criou planilhas de custo para cada produto que eu tenho. Ele também me ajuda com os desenhos dos moldes e na criação de peças exclusivas.
Meu sogro, com muita paciência, me leva as compras e minha sogra, me ajuda e me ensina quando preciso  de costuras feitas à máquina.
Ouvir seu irmão e seu pai dizer que sentem orgulho do que você faz, provoca uma sensação indescritível.


10) Qual a sua opinião relativamente às mostras de artesanato? 
Acho importantíssimo, não só pela divulgação, mas também pela troca de experiências e do aprendizado que se obtém.

11) Para si como é que deve ser feita uma boa divulgação do trabalho de um artesão?
Na Internet as possibilidades são inúmeras: blog, sites especializados em venda de produtos artesanais, e-mails. Também é importante que as pessoas associem o nome ao trabalho, que saibam o que o artesão produz. Os presentes que eu ofereço às pessoas por exemplo, são todos handmade, assim posso criar algo especial para cada uma e ainda é um meio de divulgar o meu trabalho.
 
12) Muitas pessoas dizem que é difícil senão impossível viver só do artesanato em termos monetários. O que pensa em relação a este assunto?
É preciso criar um foco, separar o hobby do trabalho. Entender sobre custos, criar estratégias ter um bom plano de negócios. Hoje existe instituições que ajudam empreendedores a começar um negócio. O caminho é longo, mas com dedicação e planejamento, é possível viver só do artesanato.
Algumas pessoas acham que fazer artesanato não é trabalhar, e isso não é verdade, eu passo boa parte do meu dia cercada por feltros e tecidos, e esse é o meu trabalho.
 
13) Poderia pensar em 3 desejos relativamente à sua actividade artesanal e partilhar connosco?
Sim, meu primeiro desejo é participar de feiras e bazares, depois, legalizar o ateliê 4 Cantos Arte e por fim, abrir uma loja.

14) Como imagina a sua actividade artesanal daqui a 2 anos?
Em dois anos eu espero ter realizado os dois primeiros desejos e estar próximo de realizar o terceiro objectivo.

15) Muitas pessoas dizem que o artesanato é uma terapia. O que pensa sobre este assunto?  
Depende do que o artesanato representa na vida de uma pessoa, se é um trabalho ou um hobby. Como eu vivo do artesanato, para mim, terapia é o que faço sem compromisso. Quando eu tenho encomendas e prazos para cumprir, preciso trabalhar com afinco ou acabo ficando estressada. Se isso acontecer, ai sim vou precisar de terapia.


Podem visitar o blogue da Priscila através do endereço:
http://www.quatrocantosarte.blogspot.com/

E aqui ficam algumas fotos de trabalhos da Priscila:




Espero que apreciem e não se esqueçam que podem comentar a nossa entrevista quinzenal aqui no nosso espaço.


Priscila obrigada pela entrevista!


 Entrevista Nº14: Anulada

Entrevista Nº15: Camila (Lembrarte - Arte em Feltro)

Olá a todos. Esta quinzena a artesã que nos dá a conhecer um pouco mais de si é a Camila do blogue "Lembrarte - Arte em Feltro". Espero que gostem e eis a nossa entrevista.

1) Como é que o artesanato surgiu na sua vida?
 O artesanato em feltro surgiu em minha vida totalmente por acaso, eu tinha 20 anos de idade e uma prima comprou alguns chaveiros em feltro, por achar muito bonito resolvi refaze-los, fui a Belo Horizonte e comprei feltros, pedrinhas (cristais) e paêtes. No começo eram bem feios, foram muitas as tentativas e a minha imaginação não me permitia fazer outras peças que não fossem as florzinhas, acabei deixando o artesanato de lado. Muitos anos depois, aos 25 anos de idade, após descobrir o flickr me veio a inspiração em produzir lembrancinhas e presentinhos, fiquei noites e noites bolando minha logo e o nome que teria minha arte, então nasceu a Lembrarte-Arte em feltro que em Novembro desse ano completa 1 aninho de vida.


2) O que é que o artesanato trouxe de novo para a sua vida?
O arte em feltro me fez sentir viva e orgulhosa, descobri que fazer aquilo que se gosta é mais gratificante, me enche de alegria receber comentários e elogios a cada trabalho feito. Não imagino minha vida sem a arte em feltro.
 
3) Quais as suas fontes de inspiração para criar as suas peças artesanais?
As colegas do flickr e blogues me inspiram muito e também estou sempre a pesquisar moldes e desenhos. Muitas vezes, antes de dormir, viajando, conversando com as pessoas, nas pequenas coisas me fazem surgir idéias, então corro e coloco no papel.

4) Que materiais privilegia na concepção das suas peças?
O feltro de boa qualidade e todo tipo de aviamentos, adoro botões, fitas, tecidos e peças de mdf.


5) Que aspectos mais valoriza nas suas peças?
O bom acabamento e os pequenos detalhes que dão um toque especial a cada peça feita.
  
6) O que considera que dá vida e cor às suas peças?
O amor e dedicação, cada peça feita é como um filho que você fica olhando, babando e pensando: “Eu mesma que fiz isso gente?”

7) Poderia falar-nos um pouco de uma peça que tenha sido marcante para si?
Os Patuás da Sorte é marca registada da Lembrarte, todos adoram e tem óptima saída, costumo sempre modificar a peça a cada vez que faço uma.


8) E um momento marcante nestas aventuras pelo mundo do artesanato?
Quando meu blog ficou pronto e surgiu a primeira encomenda para fora, 30 patuás da sorte simples que foram para o Rio de Janeiro, mal conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo!!

9) E o papel das outras pessoas na sua actividade, ou seja em termos de apoios, considera relevante o apoio das pessoas que a rodeiam?
Tenho e sempre tive o apoio de muitas pessoas, acredito que isso é fundamental para o desenvolvimento de um trabalho bem feito.
 
10) Qual a sua opinião relativamente às mostras de artesanato?
Acredito que cada um tem um dom e um talento, é preciso aproveita-las de forma positiva a si mesmo sem prejudicar os outros.

11) Para si como é que deve ser feita uma boa divulgação do trabalho de um artesão?
No boca a boca, uma pessoa adquire uma peça sua e conta para a outra pessoa que também conta para outra e assim em diante. A internet também é óptima divulgadora do artesanato, hoje tem sido minha principal fonte de divulgação, pessoas  de todo país e do mundo ficam conhecendo seu trabalho.

12) Muitas pessoas dizem que é difícil senão impossível viver só do artesanato em termos monetários. O que pensa em relação a este assunto?
Acredito que não é fácil realmente viver só do artesanato, por se tratar de um trabalho totalmente manual, ele toma tempo e é desgastante, apesar de ser prazeroso, porém, penso que tudo é uma questão de tempo, se você tem uma boa forma de divulgação e bom preço a procura também aumenta. Muitas pessoas hoje trabalham fora, tem uma estabilidade e fazem artesanato como renda extra, o que pode garantir uma óptima renda.


13) Poderia pensar em 3 desejos relativamente à sua actividade artesanal e partilhar connosco?
Montar uma lojinha de lembrancinhas e presentinhos em feltro, exportar minhas peças e ser conhecida em todo país (rsrs).

14) Como imagina a sua actividade artesanal daqui a 2 anos?
Levando ainda mais minha arte a muitas pessoas e sendo ainda mais reconhecida!

15) Muitas pessoas dizem que o artesanato é uma terapia. O que pensa sobre este assunto?
È mais que uma terapia, é satisfação pessoal, fazer aquilo que ama e ter orgulho das coisas que faz não tem preço!

Podem visitar o blogue da Camila através do endereço:
http://lembraarte.blogspot.com/

E aqui ficam algumas fotos de trabalhos da Camila:




 Espero que apreciem e não se esqueçam que podem comentar a nossa entrevista quinzenal aqui no nosso espaço.

Camila obrigada pela entrevista!


Entrevista Nº16: Elena (TuFielTro)
Olá a todos. Esta quinzena a artesã que nos dá a conhecer um pouco mais de si é a Elena do blogue "TuFieltro". É a nossa primeira entrevistada espanhola e como o espanhol é uma língua que conseguimos compreender bem a entrevista será em espanhol. É uma oportunidade para actualizarem o vosso espanhol :) Espero que gostem e eis a nossa entrevista.

1) ¿Cómo las artesanías entraron en su vida?
Comencé en el mundo de las manualidades y la artesanía al empezar a estudiar en Educación Infantil. Allí me empezaron a mandar un montón de trabajos manuales, y me gustó la idea, sobre todo descubrir el fieltro y sus múltiples posibilidades.

2) ¿Qué cosas nuevas han traído las artesanías a tu vida?
Sobre todo el poder hacer cosas por ti misma, y hacer regalos especiales y únicos, ya que están hechos por ti, y combinar mi pasión por los peluches y los animales, al poder hacer peluches de animales. También poder compartirlas con muchos artesanos y poder conocerlos. Además de las múltiples posibilidades que tienen las manualidades.

3) ¿Cuáles son sus fuentes de inspiración?
Ninguna en especial; los animales, inspirarme de otras creaciones, lo que se me venga a la mente.

4) ¿Qué materiales utilizas con más frecuencia en sus obras?
Sobre todo el fieltro, que me encanta, y la guata. Pero también he hecho algún trabajo con tela de peluche y goma eva.
Y me estoy iniciando con los hama beads, pero no descarto ningún material.

5) ¿Lo que más valoras en sus piezas? Cuales son los aspectos más positivos de sus obras
Todos; siempre se tiene que valorar todo en los trabajos de uno mismo. Para mi todos son positivos: los colores, las texturas, la originalidad…

6) ¿Lo que da vida y color a sus piezas?
Ponerles las ganas y el cariño con lo que las hago, eso no tiene precio, y el ver que a los demás les gusta lo que haces.

7) ¿Podrías contarnos un trabajo que especial para ti?
El primer trabajo que hice en fieltro: mi trenecito de fieltro, compuesto de la locomotora y un vagón, conducido y lleno de animalitos, y que además suena. Me ha marcado, ya que fue el primero y el más costoso que he hecho, ya que me llevó muchas horas de esfuerzo y trabajo.

8) ¿Podría hablarnos de un momento importante?
Ninguno en especial; cada momento es importante y único, uno de los momentos es ahora, en el que conozco gente que crea como yo y poder enseñar a la gente mis trabajos.

9) ¿Consideras que el apoyo de la gente a su alrededor es relevante?
Si, sobre todo de la gente que te importa. Para mí es muy importante sobre todo el apoyo de mi novio, que me ayuda siempre en todo lo que puede.

10) ¿Cuál es su opinión sobre las ferias de artesanía?
Me parecen muy interesantes, para poder dar a conocer el trabajo de los artesanos, y poder conocer gente que realiza artesanías como tú.

11) ¿Por sí mismo cómo debería ser una buena publicidad para el trabajo de un artesano?
Hacer lo que te guste, y promocionarlo como puedas para que la gente vea y valore tu trabajo. Por ejemplo a través de un blog, de distintas páginas o blogs de manualidades…

12) ¿Muchas personas dicen que es difícil vivir sola artesanías. ¿Cuáles son sus pensamientos sobre esto?
Pienso lo mismo, que es muy difícil vivir solo de hacer artesanías. Yo lo veo más como un hobby y poder conocer a gente.

13) ¿Podría pensar en tres deseos para su arte y compartir con nosotros?
Que mi arte la conozcan  muchas personas y les guste lo que ven, seguir haciendo lo que me gusta durante mucho tiempo y seguir siendo feliz haciéndolo.

14) ¿Cómo se imagina su arte en 2 años?
Dentro de 2 años veo mi arte perfeccionada, ya que llevare más tiempo por estos mundos y mis trabajos serán mejores y más variados, ya que la experiencia ayuda mucho.

15) ¿Muchas personas dicen que el arte es una terapia. ¿Cuáles son sus pensamientos sobre esto?
En parte creo que sí lo es, ya que cuando creas, coses… te evades del mundo muchas veces, y te centras en eso, y te relajas haciéndolo.

Muchas gracias por esta entrevista, y gracias por el blog, ya que nos dais la oportunidad de que la gente conozca nuestros blogs.


Podem visitar o blogue da Elena através do endereço:
http://tufieltro.blogspot.com/

E aqui ficam algumas fotos de trabalhos da Elena:



Espero que apreciem e não se esqueçam que podem comentar a nossa entrevista quinzenal aqui no nosso espaço.

Elena obrigada pela entrevista!


Entrevista N.º17: Dina (D'Arte)
Olá a todos. Esta quinzena a artesã que nos dá a conhecer um pouco mais de si é a Dina Chamusca do blogue "D'Arte".  Espero que gostem e eis a nossa entrevista.

1) Como é que o artesanato surgiu na sua vida?
Foi no ano de 2006. Eu tinha acabado de mudar de emprego e perto havia uma loja de Artes Decorativas. Por curiosidade foi espreitar a loja e acabei por me torna cliente assídua.

2) O que é que o artesanato trouxe de novo para a sua vida?
Fez-me conhecer pessoas novas, aprender novas técnicas e experimentar novos materiais.
Fez-me aprender que consigo criar peças com as minhas próprias mãos, coisa que nunca me tinha passado pela cabeça acontecer. Além disso é muito gratificante quando elogiam e recomendam o nosso trabalho.

3) Quais as suas fontes de inspiração para criar as suas peças artesanais?
A minha inspiração vem da observação, no dia-a-dia, do meu filho, sobrinhas e sobrinhos. Vou-me apercebendo do que eles gostam, do que faz falta. Às vezes surge uma ideia nova de um pedido que me fazem ou de alguma peça que vejo num outro material. Pode surgir também de ver alguma peça num dos blogs que visito frequentemente; mas considero proibido copiar, só serve mesmo de inspiração.

4) Que materiais privilegia na concepção das suas peças?
Eu trabalho principalmente com feltro. É o meu material de eleição. Depois outros materiais para complementar e embelezar o trabalho como missangas, botões, fitas e qualquer outro que a imaginação e a criatividade ditarem.

5) Que aspectos mais valoriza nas suas peças?
Em primeiro lugar o aspecto geral da peça e a sua utilidade. Como faço peças principalmente destinadas a crianças, não adianta fazer uma peça com que elas depois não possam brincar ou usar. Por exemplo, os meus cubos, têm cores alegres e temas apelativos às crianças. Quando faço um novo brinquedo tento sempre ter em conta o aspecto pedagógico e lúdico, para que possam aprender enquanto brincam.

6) O que considera que dá vida e cor às suas peças?
Acho que são os pequenos detalhes que coloco: as missangas, os botões, os desenhos que as crianças logo identificam.


7) Poderia falar-nos um pouco de uma peça que tenha sido marcante para si?
Não consigo eleger só uma :)
Há algumas peças que gosto mais de fazer do que outras … Adoro fazer os cubos e os nomes de criança, porque cada um é diferente do anterior e tenho de colocar a minha imaginação e criatividade à prova.

8) E um momento marcante nestas aventuras pelo mundo do artesanato?
Para mim é sempre um momento marcante quando faço um peça pela primeira vez. Ver surgir uma peça com que eu andava a sonhar e a preparar há algum tempo é sempre uma emoção grande.

9) E o papel das outras pessoas na sua actividade, ou seja em termos de apoios, considera relevante o apoio das pessoas que a rodeiam?
A opinião e apoio dos que nos rodeiam é sempre importante, apesar de achar que não é imprescindível.

10) Qual a sua opinião relativamente às mostras de artesanato?
Infelizmente, apesar dos convites, não participo em tantas quanto gostaria, por falta de tempo. Mas sempre que posso considero importante participar: conhecer novas pessoas, fazer contactos, divulgar o nosso trabalho … nunca é tempo perdido.

11) Para si como é que deve ser feita uma boa divulgação do trabalho de um artesão?
Através da internet, com um blog ou site bem organizado e agradável à vista. As fotos dos trabalhos também devem ser nítidas para que se consigam perceber os detalhes que valorizam as peças. E, por último, um tipo de divulgação que não depende do artesão, mas se calhar é o mais importante: a recomendação de um cliente satisfeito!
Apesar de a divulgação do nosso trabalho ser quase obrigatória para o dar a conhecer, pessoalmente, tenho sempre algum receio ao publicar um novo trabalho. É muito triste quando vemos uma foto de uma peça nossa publicada com a assinatura de outra pessoa. Infelizmente isso acontece cada vez mais …

12) Muitas pessoas dizem que é difícil senão impossível viver só do artesanato em termos monetários. O que pensa em relação a este assunto?
Concordo. Acho que hoje em dia existe cada vez menos dinheiro para extras, e as pessoas só compram o estritamente necessário.

13) Poderia pensar em 3 desejos relativamente à sua actividade artesanal e partilhar connosco?
Gostava de ver o meu trabalho cada vez mais reconhecido pelas pessoas; de continuar a ter a criatividade e bom gosto para fazer peças únicas e de continuar a ser feliz a fazer artesanato.

14) Como imagina a sua actividade artesanal daqui a 2 anos?
Gostava de abrir uma loja on-line com os produtos da D’arte, de ver incluídos nessa loja todos aqueles projectos que ainda estão na gaveta e de ser reconhecida pelas pessoas pela qualidade do meu trabalho.

15) Muitas pessoas dizem que o artesanato é uma terapia. O que pensa sobre este assunto?
Para mim, antes de mais, o artesanato é uma actividade que me dá uma alegria e um prazer imenso. Pode tornar-se um escape aos problemas do dia-a-dia, pois enquanto crio estou concentrada naquele trabalho e tudo o resto torna-se secundário, mesmo quando, por vezes, existem coisas mais importantes a fazer  ;-)



Podem visitar o blogue da Dina através do endereço:
http://d-arte-artesanato.blogspot.com/

E aqui ficam algumas fotos de trabalhos da Dina:




 Espero que apreciem e não se esqueçam que podem comentar a nossa entrevista quinzenal aqui no nosso espaço.

Dina obrigada pela entrevista!



Entrevista Nº. 18: Ana Siqueira (Corujinha Feltros)

Olá a todos. Esta quinzena a artesã que nos dá a conhecer um pouco mais de si é a Ana Siqueira do blogue "Corujinha Feltros".  Espero que gostem e eis a nossa entrevista.

1) Como é que o artesanato surgiu na sua vida?
Minha família toda trabalha com arte. Desde pequena convivo com os mais diversos tipos de materiais e artes possíveis! Nunca sentei para aprender nada. Tudo que sei aprendi olhando minha mãe e meus tios fazerem.


2) O que é que o artesanato trouxe de novo para a sua vida?
Como já havia dito, desde sempre convivo com artesanato. Hoje, consegui direcionar para a arte que eu mais gosto, e passei a me dedicar a aprender mais sobre o material, qual a melhor forma de trabalhar com ele e como fica mais bonito.

3) Quais as suas fontes de inspiração para criar as suas peças artesanais?
Olho bastante revistas e adapto às minhas idéias e gostos. Gosto muito de bebês, então procuro criar peças que possam ser utilizadas para decoração de quartos infantis, e brinquedos para crianças.


4) Que materiais privilegia na concepção das suas peças?
Trabalho com o feltro. Ele é o meu material principal. Então, complemento com fitas, tecidos variados, miçangas, e apliques em geral.


5) Que aspectos mais valoriza nas suas peças?

O acabamento, e a originalidade. A peça para ficar bonita, tem que ser bem feita, bem acabada, e diferente, para chamar a atenção.

6) O que considera que dá vida e cor às suas peças?
O acabamento. Um laçinho, uma florzinha, uma coisinha pequena e bem feitinha é o que no final dá aquele toque especial na peça.

7) Poderia falar-nos um pouco de uma peça que tenha sido marcante para si?
Um aplique que fiz em um caderno para minha mãe. Ela gostou muito. Foi bem legal!

8) E um momento marcante nestas aventuras pelo mundo do artesanato?
Adoro quando as pessoas veêm meus trabalhos, algumas vezes uma peça que acho não ter ficado tão boa assim, e ficam maravilhadas.

9) E o papel das outras pessoas na sua actividade, ou seja em termos de apoios, considera relevante o apoio das pessoas que a rodeiam?
Se não fosse pela influência da minha mãe, principalmente, não faria artesanato. Como vejo muitas pessoas que tem o interesse, e até um pouco de jeito, mas não fazem pois não tem uma pessoa para influenciar, para ensinar, e ajudar no começo. Tudo que sei, aprendi com minha mãe, que sabe praticamente tudo de todos os materiais e todos os tipos de arte. Então esse papel dela foi fundamental, com certeza.

10) Qual a sua opinião relativamente às mostras de artesanato?
Acho que as oportunidades são poucas, e quando os artesãos tem a oportunidade abusam um pouco com os preços. Nas feiras de artesanato que fui achei os preços de alguns trabalhos  absurdos, e isso com certeza afasta os compradores.


11) Para si como é que deve ser feita uma boa divulgação do trabalho de um artesão?

Acho que tudo começa com pouco, com uma encomenda aqui, outra ali, e vai se encorpando naturalmente com o tempo. A medida que as pessoas vão encomendando, vai direcionando o trabalho e sempre melhorando.


12) Muitas pessoas dizem que é difícil senão impossível viver só do artesanato em termos monetários. O que pensa em relação a este assunto?
Minha família já abriu uma loja com os mais diversos tipos de arte. Era uma loja muito linda, bem feita, sem preços abusivos, e não deu certo. Acho que muita coisa influencia, e envolve um pouco de sorte tambem. Uma idéia inesperada que vinga, e pronto.

13) Poderia pensar em 3 desejos relativamente à sua actividade artesanal e partilhar connosco?
Conseguir clientes, e ter um número bom de encomendas, realizar parcerias, e divulgar meu trabalho.


14) Como imagina a sua actividade artesanal daqui a 2 anos?

Quero levar a sério meu blog, e fazer ele crescer, e  trabalhar com encomendas de todos os tipos.


15) Muitas pessoas dizem que o artesanato é uma terapia. O que pensa sobre este assunto?

Concordo plenamente! O tempo voa quando estou fazendo arte! E é muito bom tambem quando termino, e vejo o resultado do meu trabalho, vale muito a pena!



Podem visitar o blogue da Dina através do endereço:
E aqui ficam algumas fotos de trabalhos da Dina:

 
Espero que apreciem e não se esqueçam que podem comentar a nossa entrevista quinzenal aqui no nosso espaço.

  Ana obrigada pela entrevista!

 

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